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Justiça da Bahia mantém prisão de Wendel Lagartixa após audiência de custódia

O juiz Leonardo Coelho Bomfim manteve a prisão do policial militar reformado Wendel Fagner Cortez de Almeida, mais conhecido como Wendel Lagartixa. O magistrado presidiu a audiência de custódia, que durou cerca de duas horas, na tarde desta segunda-feira (13), no Núcleo de Prisão em Flagrante de Vitória da Conquista, no interior da Bahia.

“Verificando que se trata de Policial Militar da reserva remunerada da policia militar do estado do Rio Grande do Norte , nos termo do inc. V do art. 295 do CPP determino que a prisão cautelar do flagranteado seja realizada em uma unidade militar da comarca de Vitória da Conquista ou Salvador, caso a mencionada comarca não disponha de instalações necessárias a preservação da integridade física e da dignidade do custodiado”, decidiu o juiz.

No termo do audiência de custódia, consta que Wendel Lagartixa será encaminhado para unidade militar Coordenação de Custodia Provisória da Corregedoria Geral da Policia Militar em Salvador.

Porte ilegal de arma de fogo de uso restrito

Wendel Lagartixa responde por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. O caso foi registrado na última sexta-feira (10), em Vitória da Conquista/BA, quando teve o carro parado por policiais rodoviários federais. Dentro do veículo, além do PM reformado, estavam o seu irmão Felipe (motorista) e seu sobrinho Raysandro, juntamente com o amigo sargento Belarmino.

Segundo registro policial, o carro onde estava Wendel Lagartixa foi parado em Vitória da Conquista, em posto da Polícia Rodoviária Federal da BR-116, por volta das 16h da última sexta-feira. Após a abordagem, os agentes encontraram uma pistola .40, de uso restrito, no banco traseiro do automóvel, embaixo de uma bolsa. Os policiais disseram que a localização da arma foi apontada pelo PM reformado. Ele teria assumido que a pistola era de sua propriedade e não seria registrada.

O registro da ocorrência diz que, quando os agentes da PRF disseram que o caso seria comunicado ao delegado plantonista, Wendel Lagartixa passou a afirmar que a arma pertencia ao seu irmão, que conduzia o veículo. Os ocupantes do carro também teriam corroborado com a segunda versão.

Contradições nas oitivas dos ocupantes do carro foram consideradas pela autoridade policial para ratificar a prisão de Wendel Lagartixa.

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